quarta-feira, 29 de junho de 2011

A espécie masculina

Sabe o que as mulheres precisam entender? Que homem não se define só pelo sexo, pelo que "se carrega no meio das pernas". Na espécie masculina há meninos, moleques e homens. Difícil diferenciar? Não, não mesmo! Nós, mulheres, até sabemos a diferença, mas fingimos que não enxergamos.
Meninos, como dá pra ver, não cresceram ainda, não são homens de fato. Falta maturidade em tudo: pra assumir suas responsabilidades, pra encarar um compromisso. Esses, nós deixamos pras 'menininhas'. Mulher é muita areia pro caminhãozinho de um menino.
Homem,aaaah...esse tá em falta no mercado. E como tá. E não tem nada haver com o crescimento da população gay não, aliás, tem muito homossexual que é mais homem que muito homem por aí. Homem, homem de verdade, é aquele que entende o que é respeito, confiança, amor. Que não só entende, mas que age de acordo com isso. Que mostra, muito mais do que fala. Homem é aquele que te assume; que te apoia; que discorda quando você está errada, mas não por pirraça, por imaturidade, mas sim, porque tem argumentos de homem para isso. Homem que é homem vai saber te conquistar no início da relação, vai ser homem o suficiente pra viver essa relação e até pra terminar vai ser homem, não vai mandar recadinhos, nem dar desculpas esfarrapadas, vai simplesmente olhar nos seus olhos e dizer que não é mais homem pra você.
E os moleques? Ah!Esses sabemos definir muito bem. Não nos dar valor, brinca com nossos sentimentos, não quer nada sério, só fazem as mulheres sofrerem, enfim, não têm a inocência e a ingenuidade dos 'meninos', mas também lhes falta a maturidade do HOMEM.
A verdade é que desprezamos os meninos, desejamos um HOMEM, mas gostamos, nos apaixonamos e enlouquecemos mesmo é pelos moleques! FATO! 

By Jéssica Souza ;)

terça-feira, 28 de junho de 2011

A falta que ele me faz.

Eu sempre soube que quando acabasse, eu iria sofrer, porque é sempre assim. Mas pensei que eu já tivesse chorado toda dor naquela semana de silêncio e angústia. Só que não. Eu estava enganada, pois ainda dói muito, uns dias mais que outros. Sabe, ele está presente em tudo que eu faço, em tudo que eu penso. E por mais magoada e decepcionada que eu esteja, é difícil apagar as lembranças dos bons momentos que tivemos, e olhe que foram muitos. Eu sei que ainda vai doer muito, que ainda vou derramar muitas lágrimas pela ausência dele, mas aaah...eu vou ser feliz de novo...e como! Porque eu mereço!
Só espero que todos esses boatos que ouvi a respeito dele sejam só boatos mesmo, porque eu ficaria ainda mais decepcionada em saber que passei 8 meses de fingimento, amando uma pessoa que na verdade é diferente de tudo aquilo que me conquistou. Acho que pelo quanto eu amei - e tenho que admitir, ainda amo -, essa pessoa e o quanto me doei a essa relação, eu não merecia 8 meses de engano, já basta a forma fria e inesperada como e o porquê terminou.
Mas, enfim, se fui idiota por esse tempo todo, paciência, o tempo não volta mais, muito pelo contrário, a vida segue e é isso que me conforta, saber que sempre vem um dia após o outro. Parei de querer pôr tudo no lugar, de querer antecipar ou adiar as coisas, pois tudo acontece no tempo certo e o tempo certo é o tempo de Deus. E quem sou eu pra querer mudar esse tempo? Além do mais, com o tempo, a própria vida se encarrega de dar seu jeitinho pra tudo, tudo mesmo.
Só espero que essa dor, um dia, se transforme apenas em saudade pelos bons momentos vividos, que fique tudo apenas na lembrança. E que a paz preencha meu coração.

By Jéssica Souza ;)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A gratuidade dos estacionamentos dos shoppings


Alguma notícia boa tinha que circular nos meios de comunicação, não é? Portanto, faço menção à reportagem da Folha de Pernambuco, que trouxe estampada, hoje (1º de Junho de 2011), em sua capa, a seguinte matéria: “Shoppings proibidos de cobrar estacionamento”.
Finalmente, algo a favor do consumidor, que não agüenta mais ser enganado e só arcar com os prejuízos diante do poderio dos grandes empresários.
Vejam bem, a lei municipal nº 17.657/2010 que dispõe sobre a proibição da cobrança de estacionamento de veículos em vagas oferecidas por imóveis onde existam atividades que, para o seu funcionamento, a lei determine licença prévia do município, está em vigor desde 18 de Dezembro de 2010, mas que por falta de conhecimento da população, não tem sido aplicada com eficácia no dia-a-dia.
Ressalta-se, ainda, que a taxa não deve ser cobrada em nenhuma hipótese, pois a lei não vincula a isenção a valores mínimos de compras nos estabelecimentos.
E como nem tudo soa bem para todos os lados, o diretor da Associação Pernambucana de Shoppings, Raymundo Almeida, vem argumentar que em algumas deliberações cogita-se a inconstitucionalidade da lei em questão. Ora, o que é inconstitucional: o consumidor não querer mais ser enganado e buscar seus direitos? Ou o impacto que a gratuidade dos estacionamentos vai causar aos bolsos dos grandes empresários desse ramo? Ah, seu diretor, eu sei que o senhor está apenas exercendo seu dever profissional, mas não me venha com ladainhas. Afinal, o que é constitucional? A população continuar sendo explorada para encher os cofres dos “Poderosos”? Acho que não.
Por isso, a população deve ficar atenta e acompanhar o assunto, é direito nosso em jogo, não devemos abrir mão. Haverá uma grande resistência dos shoppings e/ou das empresas privadas responsáveis pela administração dos estacionamentos, claro, quem gostaria de perder “uma boquinha” dessas da noite pro dia? Mas não devemos ceder, vamos lutar e, junto ao Ministério Público, fazer valer nossos direitos.
Mas agora, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, por intermédio da 19ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, com atuação na Promoção e Defesa dos Direitos dos Consumidores, apertou o cerco e recomendou ao SHOPPING CENTER RECIFE, ao SHOPPING TACARUNA, ao SHOPPING CENTER BOA VISTA, ao PLAZA SHOPPING CASA FORTE e ao SHOPPING PAÇO ALFÂNDEGA que entrem em conformidade com a lei supramencionada, de imediato, sob pena de responderem pelas medidas legais cabíveis, de ordem civil, criminal e administrativa.
Que bom, que bom que Recife não vai continuar atrasada e vai seguir o exemplo de Salvador e de Aracaju, onde os estacionamentos dos shoppings são gratuitos. Isso sim, é sinal de avanço, democracia e cidadania.
Notícias como essa são motivo de grande felicidade, pois se pode ver que pouco a pouco, de passo a passo, o consumidor vem conquistando seus direitos, mas ainda faltam muitos, que só existem no papel, a serem garantidos na prática.

P.S.: Quem quiser ver a Lei Municipal nº 17.657/2010 na íntegra, basta acessar o link http://www.legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=577518 . E para quem queira ver a matéria completa da Folha de Pernambuco basta acessar http://www.folhape.com.br/index.php/edicao-de-hoje/640970-shoppings-proibidos-de-cobrar-estacionamento .

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Mortes, tensão e reação"

Capa do Jornal do Commercio de 30 de maio de 2011 (segunda-feira): “Mortes, tensão e reação”. Diante dessa manchete, o único sentimento que consigo demonstrar é de revolta, pois até quando vidas e mais vidas serão sacrificadas por defender o meio ambiente? Por defender o que é nosso, de direito? Por brigar e querer preservar um tesouro nacional, que o Brasil diz “é nosso, é nosso, é nosso”, mas não faz nada, de fato, pra ter jus a esse patrimônio?

Agora, que já temos quatro mortes em menos de uma semana, o Governo decide fazer reunião urgente para tratar de fiscalização, desmatamento e blá blá blá. Quanta hipocrisia! Se realmente se importassem com o meio ambiente, com a qualidade de vida da população, com o futuro da nação e com a vida de quem defende o “nosso Verde”, já teria implementado políticas de fiscalização e preservação ao meio ambiente, e teria trabalhado para que elas saíssem do papel e tivessem eficácia na prática. Mas tiveram que esperar a morte de mais inocentes, que só estavam defendendo uma “herança” dos seus filhos e netos, para agir. Mesmo assim me pergunto: “Será que essas mortes não foram em vão?” Pelo visto sim, pois o motivo da luta desses inocentes está prestes a desaparecer, se o desmatamento continuar na medida em que está. E ao que tudo indica, a história vai se repetir, pois quem se preocupa com o meio ambiente e desaprova o desmatamento da forma que ele se impõe nos dias atuais, não fica a ponto de aprovar o Novo Código Florestal, que traz propostas sem um mínimo de consciência ambiental. Como houve muita repercussão, “vamos fingir que tampamos o buraco” e quando tudo se acalmar, o povo esquece, é assim que pensa o Governo. É,e esse é o único ponto em que o Governo acerta, porque “o povo realmente esquece”, e aí consiste a nossa parcela de culpa, por sermos acomodados e não lutarmos por aquilo a que temos direito, por falarmos muito e agirmos pouco, por reclamarmos sentados e não abraçarmos a causa. E desse nosso comodismo, surge outra questão: será que a privatização da Amazônia e das áreas florestais seria tão ruim assim?

A gente sabe que tudo isso vai ser momentâneo, que quando a poeira baixar, o desmatamento vai continuar desenfreado e o Governo vai continuar fingindo que está tudo bem. E eu, brasileira que sou – por isso não desisto nunca –, sinceramente, espero estar errada e ver que o povo tinha razão quando depositou seu voto em Dilma, e que o Governo não esteja fazendo só mais um “tampa buraco”.

Mas diante de tudo isso, a reforma agrária, o Novo Código Florestal, a privatização da Amazônia e a fiscalização nas áreas florestais e áreas afins, tudo isso deve ser repensado, e rápido, para que não haja mais mortes em vão.

By Jéssica Souza


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tribalistas

Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços,

sorri e dispara: "Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito da manguaça com energético e dos beijos descompromissados,
os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os

ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas,
descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em

baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que
toda ação tem uma reação?
Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida.

Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.
Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.

Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram.'Ficar' também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é namorix.
A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo.
Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando.
Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro sinônimo de cobrança?

A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos
dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.

Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações.
Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados.
Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.

É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade.
É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das

coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também...
É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO...

Por ARNALDO JABOR


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Godoy, uma presença eterna.

Quando recebi a notícia, ainda sem acreditar, a única reação foi chorar. Chorei, chorei, chorei até a “ficha cair”, mas ainda me perguntando: “Por que Deus só nos tira as pessoas boas, aquelas de quem mais gostamos?”
Mas hoje, quando eu me lembro de Godoy, só consigo sorrir...é,sorrir. Porque era assim que ele sempre vivia, sorrindo e de bem com a vida. Não tem como ficar triste ao lembrar as aulas de Geografia, as imitações que ele fazia com a voz toda “assim”, dos abraços...
Sabe, tudo que um aluno buscava num professor, ele conseguiu ser. Respeito, atenção, companheirismo, conhecimento e alegria, tudo isso ele conseguiu nos dar. Ah, e foi além, em muitos momentos ele foi mais que um professor, foi um amigo.
Como esquecer aquele Encontro de Jovens em Aldeia? Ele foi dirigindo o caminho todo, cantando. E ainda cuidou de mim talvez melhor que a minha própria mãe. Impossível esquecer ele falando: “Já comeu?” / “Não, não vai ficar sem comer não!” / “Já tomou os remédios?”
E quando ele passou a morar aqui pertinho de casa com Edna? Ele sempre falava: “agora somos vizinhos.” Agora, eu sinto muito nunca ter tido a oportunidade de lhe fazer uma visita.
E o tempo passou, a convivência no São José acabou, mas mesmo assim, mesmo depois de anos sem ser meu professor, era sempre uma alegria quando eu o encontrava nos corredores do São José. E é assim que a gente descobre os amigos verdadeiros.
De uma coisa eu tenho certeza: pode passar anos e anos, pode ser infinita a distância entre o céu e a terra, mas o que Godoy construiu na vida e no coração de cada um de nós vai ficar pra sempre. Esse carinho não tem tempo e distância que destruam.
Ele pode não estar presente fisicamente, mas enquanto ele permanecer em nossas lembranças para sempre ele estará vivo.
E como ele sempre dizia “um beijo do gordo”. Agora eu digo “um beijo da maga”.
Eternas saudades, Godoy. Fica com Deus ;D

By Jéssica Souza