quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Godoy, uma presença eterna.

Quando recebi a notícia, ainda sem acreditar, a única reação foi chorar. Chorei, chorei, chorei até a “ficha cair”, mas ainda me perguntando: “Por que Deus só nos tira as pessoas boas, aquelas de quem mais gostamos?”
Mas hoje, quando eu me lembro de Godoy, só consigo sorrir...é,sorrir. Porque era assim que ele sempre vivia, sorrindo e de bem com a vida. Não tem como ficar triste ao lembrar as aulas de Geografia, as imitações que ele fazia com a voz toda “assim”, dos abraços...
Sabe, tudo que um aluno buscava num professor, ele conseguiu ser. Respeito, atenção, companheirismo, conhecimento e alegria, tudo isso ele conseguiu nos dar. Ah, e foi além, em muitos momentos ele foi mais que um professor, foi um amigo.
Como esquecer aquele Encontro de Jovens em Aldeia? Ele foi dirigindo o caminho todo, cantando. E ainda cuidou de mim talvez melhor que a minha própria mãe. Impossível esquecer ele falando: “Já comeu?” / “Não, não vai ficar sem comer não!” / “Já tomou os remédios?”
E quando ele passou a morar aqui pertinho de casa com Edna? Ele sempre falava: “agora somos vizinhos.” Agora, eu sinto muito nunca ter tido a oportunidade de lhe fazer uma visita.
E o tempo passou, a convivência no São José acabou, mas mesmo assim, mesmo depois de anos sem ser meu professor, era sempre uma alegria quando eu o encontrava nos corredores do São José. E é assim que a gente descobre os amigos verdadeiros.
De uma coisa eu tenho certeza: pode passar anos e anos, pode ser infinita a distância entre o céu e a terra, mas o que Godoy construiu na vida e no coração de cada um de nós vai ficar pra sempre. Esse carinho não tem tempo e distância que destruam.
Ele pode não estar presente fisicamente, mas enquanto ele permanecer em nossas lembranças para sempre ele estará vivo.
E como ele sempre dizia “um beijo do gordo”. Agora eu digo “um beijo da maga”.
Eternas saudades, Godoy. Fica com Deus ;D

By Jéssica Souza

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